ONS: outubro começou com aumento de chuvas no SE / CO e SUL
ONS: outubro começou com aumento de chuvas no SE / CO e SUL
Previsão do Custo marginal da operação caiu de R$533,36/MWh para R$426,36/MWh em todos submercados e SE / CO deve encerrar mês com 12,8% de armazenamento.
A primeira semana operativa de outubro deverá ter leve aumento das vazões do subsistema Sudeste/Centro-Oeste e mais elevada no Sul, e ainda, recessão nas afluências do Nordeste e estabilidade no Norte. Apesar disso, de acordo com PMO divulgado nesta sexta-feira, 1º de outubro, pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico, a previsão para o fechamento deste mês é de níveis abaixo da média histórica para todos submercados a não ser pelo Sul, que ficará acima.
O levantamento aponta para precipitação nas bacias dos rios Jacuí, Uruguai, Iguaçu, Paranapanema, Tietê e Grande e na incremental a hidrelétrica de Itaipu, com destaque para os rios Uruguai e Iguaçu com valores previstos superiores à média semanal. Já no Norte permanecem pancadas de chuva típicas desta época do ano.
Quanto ao armazenamento para o final de outubro e do período seco a previsão é de aumento em relação ao volume desta sexta-feira apenas no Sul, passando de 29,9% para 49,8%. No SE/CO a estimativa é de chegar a 12,8%, no NE 28,9% e no Norte de 44,6%.
Na análise da carga as perspectivas são de crescimentos de 0,4% para o subsistema Sul, 3,5% no Nordeste, 2,7% no subsistema do Norte e um decréscimo de 0,1% no subsistema Sudeste/Centro-Oeste. A média geral de acréscimo ao SIN fica em 0,8%, com 71.791 MWm.
A projeção leva em consideração a permanência do setor industrial em modo de expansão apesar da suposta restrição de demanda levada pelos ajustes dos preços de venda em virtude do aumento de custo, ocasionado pela escassez global de matérias-primas e a depreciação do Real.
Em relação a versão anterior do PMO o Custo Marginal de Operação médio para a primeira semana de outubro caiu para R$ 426,20/MWh para todos os submercados. A estimativa é que o despacho térmico fique em 11.177 MW médios, sendo a maior parte por inflexibilidade, com 5.810 MW médios e outros 5.367 MW médios por ordem de mérito.